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SES alerta para vacinação contra coqueluche após aumento de casos

Mato Grosso do Sul já confirmou 40 casos e a morte de um bebê em 2025

Campo Grande News - 10 de junho de 2025 - 07:30

SES alerta para vacinação contra coqueluche após aumento de casos
Foto: Secretaria Estadual de Saúde de MS

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu alerta sobre a importância da vacinação contra a coqueluche. Conforme o órgão, há crescimento dos casos da doença no Brasil e em países da região das Américas.

Em Mato Grosso do Sul, também é possível observar aumento nos registros. Em 2024, foram confirmados 24 casos da doença, sem nenhuma morte. Já em 2025, até o dia 31 de maio, o Estado contabiliza 40 casos confirmados e um óbito, de um bebê de apenas um mês, cuja mãe não havia sido vacinada durante a gestação. Outros sete casos seguem em investigação.

“A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa e potencialmente grave, especialmente para bebês. A vacinação segue o calendário do SUS: crianças devem receber a vacina Pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços da DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Gestantes devem ser imunizadas com a dTpa a partir da 20ª semana de cada gestação”, explica Jakeline Miranda Fonseca, da Gerência de Doenças Agudas e Exantemáticas da SES.

Atualmente, o Estado apresenta alta cobertura vacinal: 99,82% para a Pentavalente, 99,85% para a DTP e 92,40% para a dTpa adulto. A secretaria ainda detalha que também tem realizado capacitações voltadas aos coordenadores municipais de vigilância epidemiológica e imunização, desenvolvido estratégias para ampliar a cobertura vacinal e qualificação para a detecção precoce de casos suspeitos.

O alerta segue orientação da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde). Em 2025, a organização observou aumento expressivo dos casos de coqueluche, com destaque para Colômbia, Equador, México e Paraguai, país que faz fronteira com Mato Grosso do Sul.

O comunicado da SES recomenda o isolamento dos casos e início rápido do tratamento para conter a transmissão, principalmente entre crianças pequenas e não vacinadas.

“A SES recomenda ainda a quimioprofilaxia dos contatos e seu monitoramento por até 42 dias, período de incubação da doença, além da ampla divulgação de informações à população e aos profissionais de saúde”, finaliza a nota.

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